segunda-feira, 17 de junho de 2013

Plano de Aula - 6a Série - 7o Ano

Série - 6a Série - 7o Ano
Para elaborar o plano de aula, foi escolhido o texto introdutório que fala sobre a história da álgebra e os pensamentos de René Descartes

1-Texto
"Você já sabe que as letras podem ser utilizadas para representar números. Mas nem sempre foi assim.
Na antiguidade, os cáculos eram muito demorados e complicados; como não existiam símbolos para indicar números desconhecidos, usavam-se palavras e desenhos. Mas já por volta do século III a.C.,  o matemático grego Diofante utilizava símbolos para representar as incógnitas.
Somente à partir do século XVI os símbolos e as letras para representar números passaram a ser usados de forma sistemática. Um dos responsáveis pelo desenvolvimento da linguagem algébrica foi o francês François Viète (1540-1603). Também o matemático e filósofo francês René Descartes (1596-1650) contribuiu para o aperfeiçoamento da Álgebra utilizando uma simbologia muito próxima da nossa forma atual de representar as expressões algébricas.
Foi um longo caminho até o cálculo literal (cálculo com letras) assumir a forma que tem hoje". (livro didático, 7ª série, Dante, editora Ática)

Pensamentos de René Descartes para reflexão
"Não há nada que dominemos inteiramente a não ser os nossos pensamentos."
"Quando gastamos tempo demais a viajar, tornamo-nos estrangeiros no nosso próprio país."
"Não há nada no mundo que esteja melhor repartido que a razão. Toda gente está convencida que a tem de sobra."

2-Situações Problemas
  • O Dobro de um número aumentado de 15 é igual a 49. Qual é esse número?
  • A soma de um número com o seu triplo é igual a 48. Qual é esse número?
  • O quádruplo de um número diminuído de 10 é igual ao dobro desse número aumentado de 2. Qual é esse número?

3-Objetivos
  • Compreender o uso de letras para representar valores desconhecidos, em particular, no uso de fórmulas;
  • Saber fazer a transformação entre a linguagem corrente e a linguagem algébrica;
  • Compreender o conceito de equação à partir da idéia de equivalência sabendo caracterizar cada equação com uma pergunta;
  • Saber traduzir problemas expressos na linguagem corrente em equações;
  • Conhecer alguns procedimentos para a resolução de uma equação: Equivalência e operação inversa.

4-Justificativas
As operações envolvendo letras fazem parte do nosso cotidiano, são conhecimentos necessários aos estudantes de matemática devido ao seu uso rotineiro.

5-Procedimentos metodológicos
  • Utilização de letras para se representar um valor desconhecido;
  • Interpretação de texto sobre a história da álgebra;
  • Leitura e interpretação de pensamentos do matemático René Descartes;
  • Resolução de exercícios.

5-Recursos
  • Textos;
  • Lousa;
  • Giz;
  • Multimídia.

6-Avaliação
  • Provas com questões objetivas e/ou dissertativas;
  • Trabalhos em grupos;
  • Autoavaliação;
  • Participação efetiva nas atividades propostas.

7-Recuperação
Retomada das atividades não contempladas após análise dos resultados da avaliação da aprendizagem em processo.

domingo, 16 de junho de 2013

Introdução à Álgebra

Introdução A aprendizagem da linguagem algébrica costuma ser bastante difícil e traumática para os alunos das séries iniciais do ensino fundamental II, acostumados, até então, apenas com a aritmética. Este momento inicial de contato com a álgebra é uma ruptura com a matemática "concreta" da aritmética, para uma entrada na matemática "abstrata" da álgebra. Os alunos muitas vezes ainda não estão preparados para essa nova linguagem e, os professores, por vezes, não se dão conta do delicado momento de transição e do amadurecimento que compreender a álgebra exige.

A linguagem matemática e a linguagem algébrica, em especial, apresentada aos alunos muitas vezes de forma descontextualizada, pronta, cheia de incógnitas a serem decifradas, carece de sentido, e os alunos se ressentem dessa aparente falta de significado.

Objetivos
Ao final destas aulas espera-se que os alunos sejam capazes de atribuir significado e expressar algebricamente relações entre variáveis.

Conteúdos - números naturais e racionais
- operações
- linguagem algébrica

Ano
6º ou 7º anos

Tempo estimado
6 ou 7 aulas

Material necessário
Cópias dos problemas a todos os alunos.

Desenvolvimento das atividades

1ª aula
Propor aos alunos um jogo (em duplas), no qual devem descobrir a regra de formação de algumas seqüências numéricas.

O primeiro jogador pensa em uma ou mais operações a serem feitas com os números ditos pelo outro jogador, devolvendo-lhe os resultados para que ele descubra as operações feitas. O segundo jogador deve dizer um número de cada vez, analisando os resultados dados pelo colega, até descobrir qual ou quais operações estão sendo feitas com os números ditos.

Quando o segundo jogador descobrir as operações, ambos devem tentar escrever, individualmente, cada um da sua maneira, utilizando-se de linguagem materna ou linguagem matemática, qual ou quais operações devem ser feitas com qualquer número, de forma geral, de modo a servir para qualquer número dito, segundo a regra criada nessa rodada do jogo. Para facilitar a observação das operações feitas, pode-se sugerir a construção de uma tabela conforme a ilustrada abaixo, para o registro dos números ditos por ambos:

Ana251022
Jorge7163167

Nesse exemplo, Jorge triplica os números ditos por Ana e em seguida soma 1, sendo que essas operações podem ser registradas como "três vezes o número mais um" ou "3n + 1".

Depois de registrarem a regra dessa rodada, os dois alunos da dupla devem confrontar seus registros e conversar sobre qual deles é mais claro, mais econômico ou mais adequado do ponto de vista matemático.

2ª aula
 Os alunos receberão várias tabelas como a acima já preenchidas (podem ser usadas as tabelas criadas por diferentes duplas de alunos na atividade anterior ou outras, dependendo da adequação ao seu grupo de alunos) e deverão, inicialmente individualmente, registrar a regra (ou a seqüência de operações) que está por trás de cada rodada do jogo.

Depois de alguns minutos de trabalho individual, o professor deverá propor que os alunos comparem seus registros com um colega, formando duplas, e escolhendo o registro que consideram melhor para representar cada rodada expressada numa tabela.

Em seguida, sugerir que sentem-se em duplas de duplas e, novamente, escolham qual forma de registro consideram mais sintética e matematicamente correta para expressar os resultados de cada tabela.

Finalmente o professor abre a discussão coletivamente, comparando os registros escolhidos como os melhores pelos quartetos e problematizando sobre qual lhes parece mais adequado matematicamente, retomando os saberes já institucionalizados no grupo.

Para explorar a escrita algébrica convencional, é preciso socializar as escrituras, refletir sobre elas e estabelecer acordos e convenções. O professor deve recuperar algumas noções e conceitos já trabalhados ou discutidos nos grupos, explicitando idéias e sistematizando procedimentos e registros.

A socialização permite que os alunos que descobrem algo "pessoal" revejam suas posições iniciais. O confronto com os outros faz, também, com que algumas coisas não possam ser validadas e sejam rechaçadas. As interações supõem uma negociação e uma série de acordos, enriquecendo, assim, a reflexão individual.

Quando um aluno produz algo pessoal ou não entende uma escritura, é necessária a intervenção do professor, pois dificilmente os alunos conseguem chegar a um acordo sozinhos. Alguns acordos devem ser estabelecidos pelo professor, e também é preciso validar certas escrituras e seu poder de comunicação.

Algumas interações com o SND só podem acontecer dentro da escola, assim como com a escrita algébrica. A linguagem algébrica, por ter uma estrutura convencional, deve ser ensinada, uma vez que não é "natural" - as escritas algébricas levaram muito tempo para se desenvolver e foram sofrendo diversas modificações e aprimoramentos ao longo do tempo.

Seguem alguns exemplos de tabelas a serem adaptadas de acordo com os conhecimentos de seus alunos:

- Descubra a regra de transformação dos números em cada caso, escreva como ela "funciona" e complete as tabelas a seguir:

Número dito por Ana
12
10
1
0,5
-2
30
4,2
n
Número dito por Jorge
18
15
1,5
0,75
Número dito por Ana
100
36
18
5
10
0
9,8
n
Número dito por Jorge
10
3,6
1,8
0,5
Número dito por Ana
13
28
200
15
0
1
1,5
n
Número dito por Jorge
6,5
14
100
Número dito por Ana
-15
-3
0
22
0,1
-5
3/4
n
Número dito por Jorge
-30
-6
0


3ª aula
Propor uma ou mais seqüências de figuras como a abaixo, acompanhada de perguntas voltadas para a generalização das relações entre as variáveis.



- Quantos quadradinhos escuros terá a próxima figura dessa seqüência?
- Quantos quadradinhos escuros terá a próxima figura dessa seqüência?

- Quantos quadradinhos brancos terá a décima figura dessa seqüência?

E depois, para generalização:

- Como você faria para descobrir a quantidade de quadradinhos escuros de qualquer figura dessa seqüência?

- Como você faria para descobrir a quantidade de quadradinhos brancos de qualquer figura dessa seqüência?

- Uma variação é pedir que imaginem que os cubinhos com pelo menos uma face exposta que compõem cubos maiores, formados com qualquer número de cubinhos, foram pintados. Algumas das perguntas que podem ser feitas são:

a) Quantos cubinhos pintados terá o cubo formado por 8 cubinhos? E por 27?

b) Quantos cubinhos sem pintar terá a próxima figura desta seqüência?

E depois, para generalização:

c) Como você faria para descobrir a quantidade de cubinhos pintados de qualquer figura dessa seqüência?

d) Como você faria para descobrir a quantidade de cubinhos sem pintar de qualquer figura dessa seqüência?

Possivelmente nem todos os alunos conseguirão dar respostas imediatas, talvez por poucas oportunidades de, percebendo as regularidades, fazer generalizações. Este é, no entanto, um dos mais importantes aspectos para o desenvolvimento do pensamento algébrico.

4ª aula
Propor problemas de distintas naturezas, sempre adequando aos seus objetivos de ensino e aprendizagem, numa aula que envolva momentos de reflexão individual, em duplas e grupos maiores, momentos de ação (a resolução de problemas), de formulação (a reflexão com a dupla e com grupos maiores), de validação (a proposição de afirmações perante o grupo ou grupo oponente), e de sistematização (a institucionalização dos saberes do grupo).

Tomando como ponto de partida as soluções dos alunos, destacar que existem várias maneiras de resolver um mesmo problema e que uma ferramenta importante são as equações. Propor atividades que envolvam a resolução de equações, preferencialmente associadas à situações-problema.

Antes da institucionalização, as interações entre os alunos devem levar um tempo, para que eles possam explorar as diferentes idéias, analisar, testar etc. Deve-se ter um momento para que todos possam se apropriar do que os outros disseram, para que experimentem outros procedimentos e vejam quais são válidos ou não etc.

Por exemplo:

- Descubra a quantidade de diagonais que tem um polígono, em relação ao número de lados que apresenta.

Quantidade de lados de um polígono (n)

3

4

5

6

7

n

Quantidade de diagonais do polígono (x)
 - Com 100 rodas posso fazer quantas bicicletas e triciclos?

- Tenho 100 reais para comprar feijão e farinha. O quilo de feijão custa 3 e a farinha 2 reais. Quanto de cada posso comprar?

Mudar o contexto de um problema, como nos exemplos acima, de unidades discretas para contínuas, muitas vezes oferece um grau de desafio maior para os alunos. O contexto do problema imbui de sentido a notação algébrica.

Uma fórmula como "3x + 2y = 100" já dá informação sobre as duas variáveis em ambos os problemas acima, mas os alunos, imediatamente, não chegam a essa fórmula. Alguns alunos, por exemplo, necessitam escrever duas fórmulas, uma para cada variável.

Ao tentar resolver um problema, os alunos tentam distintas coisas e podemos validar certos conhecimentos matemáticos e, também, apontar se algo está bem ou mal. Frente a um problema, alguns alunos podem subtrair ou agregar dados que não estão colocados, outros tentam por estimativas, outros tentam algo mais sistemático etc. Nem todos os alunos vêem as variáveis que estão colocadas nos problemas.

Escrever uma fórmula é uma maneira de sintetizar, numa só solução, várias possibilidades de resolução; a fórmula sintetiza as relações variáveis de toda uma categoria de problemas. Nesse sentido, a escrita da fórmula supõe um aprofundamento das relações dos problemas. É bom lembrar, porém, que as fórmulas não dão conta de resolver todos os problemas.

Pode ser, também, que uma fórmula seja compreensível para um grupo de alunos, mas talvez não seja acessível a todos os alunos; e talvez não seja interessante, ainda, torná-la pública para todos. Na classe também devem haver espaços privados, nos quais se respeitem os espaços de cada aluno para, depois, num momento adequado, tornar algo público.

5ª aula
Propor situações que envolvam equilíbrio, por exemplo, com atividades com balanças de dois pratos como às atividades a seguir:

- As figuras abaixo mostram balanças em equilíbrio, o que significa que os pesos colocados nos pratos esquerdo e direito se equivalem. Responda as perguntas a seguir considerando que pesos indicados pela mesma letra são pesos iguais.




Agora responda:

o valor do "peso D "?
o valor do "peso C "?
c) o valor do "peso B "?

o valor do "peso A "?
o valor do "peso X "?


- As balanças ilustradas abaixo representam situações de equilíbrio. Descubra os números que tornam essa igualdade verdadeira.



a. Se tirarmos 15 do prato da direita, ela mantém o equilíbrio? Desenhe uma balança nessa situação e justifique sua resposta.

b. O que você precisaria fazer no prato da esquerda para que a balança voltasse a ficar em equilíbrio? Desenhe a balança nessa nova situação.

c. Qual o valor de X?

d. Que operações você fez para chegar ao resultado?

Essas atividades fazem uma analogia entre o funcionamento da balança de dois pratos e os processos de resolução de equações. Muitos alunos verbalizam que "o que se tira (ou põe) num prato, tem que fazer igual no outro".

Avaliação
Propor uma atividade individual de tradução em linguagem algébrica e resolução de alguns problemas comuns em livros didáticos, adequados à realidade da sua classe.

- Traduzir em linguagem algébrica e resolver os problemas a seguir.

a. A soma de dois números é 16 e um é o triplo do outro. Determine-os.https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1627253532252370716#editor/target=post;postID=3243298711130454720;onPublishedMenu=overview;onClosedMenu=overview;postNum=0;src=link

b. O dobro de um número multiplicado por 3 é igual a 36. Qual é esse número?

c. Júlia e João colecionam adesivos. Júlia tem 138 adesivos a menos que João. Quantos adesivos tem João, se Júlia tem 289?

d. A soma das idades de 4 irmãos é 84 anos. Qual a idade de cada um, sabendo que a cada dois anos nascia um irmão?

e. Um número natural excede em 12 a um múltiplo de 5. Qual é o resto de sua divisão por 3?

Observar se os alunos tentam resolver os problemas aritmeticamente ou algebricamente e o quanto aproveitam os saberes adquiridos durante as propostas anteriores.


FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/introducao-algebra-429106.shtml

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Pensamentos do filósofo René Descartes

"Não há nada que dominemos inteiramente a não ser os nossos pensamentos."


"Quando gastamos tempo demais a viajar, tornamo-nos estrangeiros no nosso próprio país."


"Não há nada no mundo que esteja melhor repartido que a razão. Toda gente está convencida que a tem de sobra."


"Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis."

domingo, 9 de junho de 2013

Qual geração pertencemos e com qual geração trabalhamos?


BELO VÍDEO PARA REFLETIR E DISCUTIR!
O HOMEM QUE CALCULAVA!




BELO EXEMPLO PARA NOSSO PAÍS!


Belo artigo sobre como incentivar a leitura!




COMO INCENTIVAR A LEITURA

A educação e sua qualidade estão ligadas diretamente à leitura, alunos e pessoas em geral que têm o hábito de ler são mais instruídas e informadas em relação a diversos temas.

Além disso, escreve bem quem lê bastante, no Brasil as pessoas são desprovidas de oportunidades e informação acerca da importância da leitura, acima de tudo, isso é uma questão cultural.

Diante da realidade negativa quanto à incidência de leitura pelas pessoas, cabem aos pais e professores orientar e buscar maneiras que incentivem a sua prática. A seguir algumas sugestões que podem motivar ou estimular a leitura.

- Criação de um espaço específico para leitura na escola, especialmente direcionado para alunos do ensino infantil e fundamental.

- Implantação de uma biblioteca construída com a participação dos alunos e acompanhamento do mediador, no caso, o professor. O trabalho de montagem da biblioteca pode ficar por conta dos alunos em todas as etapas, como catalogar o acervo e organização dos mesmos. Os textos que vão compor a biblioteca devem ser ecléticos, ou seja, devem abordar diferentes temas e assuntos, além de diversificar quanto ao estilo (jornalístico, crônicas, científicos, bulas, publicitários, parlendas, adivinhas, cantigas, oriundos de livros, revistas, jornais, periódicos, gibis entre outros). É importante que o acervo permaneça acessível às crianças.

- Abrir espaços para que os alunos apresentem as idéias acerca do conteúdo das obras lidas, essas podem ser expressas oralmente e também através de figuras, desenhos, pinturas, esculturas e muitas outras.

- Implantação de projetos sobre leitura, elegendo alunos escritores, receber nas dependências da escola o autor de um livro do qual os educandos já leram uma obra.

- Confeccionar um mural onde se coloca notícias em forma de jornal, as informações devem ser oriundas do ambiente escolar.

- Conscientizar os alunos de que a leitura deve ser algo diário e indispensável, assim como beber água, praticar esportes, academia entre outras atividades cotidianas.

- Criar na escola o “clube da leitura”.

- Em casa os pais devem realizar leitura junto com os filhos para que esses vejam a prática como algo que faz parte de sua rotina, e assim tome gosto pela mesma.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 7 de junho de 2013

PARA DESCONTRAIR UM POUCO


O professor de matemática pergunta ao aluno:
- Luizinho.
- Pode perguntar, professor.
- Se você tivesse 30 reais num bolso e 70 no outro, o que teria?
- A calça de uma outra pessoa, professor!
CURIOSIDADE - SENSACIONAL!

Escolha um numero de três algarismos:
Ex: 234

Repita este numero na frente do mesmo:
234234

Agora divida por 13:
234234 / 13 = 18018

Agora divida o resultado por 11:
18018 / 11 = 1638

Divida novamente o resultado, só que agora por 7:
1638 / 7 = 234

O resultado é igual ao numero de três algarismos que você havia escolhido: 234.
CURIOSIDADE NÚMERO MÁGICO

1089 é conhecido como o número mágico. Veja porque:
Escolha qualquer número de três algarismos distintos: por exemplo, 875.
Agora escreva este número de trás para frente e subtraia o menor do maior:
875 - 578 = 297

Agora inverta também esse resultado e faça a soma:
297 + 792 = 1089  (o número mágico)

Aviso: antes que você nos envie um e-mail dizendo que não funciona com determinados números, lembramos que devem ser usado três dígitos no cálculo. Exemplo:
574 - 475 = 099
099 + 990 = 1089


quinta-feira, 6 de junho de 2013




BELO SITE PARA BAIXAR LIVROS QUE JÁ ESTÃO SOBRE DOMÍNIO PÚBLICO. COM ISSO ACREDITO INCENTIVAR AINDA MAIS A LEITURA! MUITAS PESSOAS NÃO SABEM DESTA FERRAMENTA!
www.dominiopublico.gov.br
Amei este vídeo! Muito interessante!
A MENINA QUE ODIAVA LIVROS!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

 


Este artigo também é maravilhoso e inteligente! Acredito que possa contribuir um pouco mais para nosso blog!                    

Aprenda a 'traduzir' a linguagem escrita para a matemática
José Luiz Pastore Mello*
Especial para a Folha
Pesquisas recentes indicam que muitos alunos parecem ter dificuldades para resolver certos problemas algébricos bastante simples que envolvem a tradução da linguagem escrita para a matemática.

Analisemos alguns resultados dessas pesquisas com o intuito de alertá-lo sobre a importância de uma leitura cuidadosa do enunciado da questão.

A seguinte pergunta foi feita para alunos de engenharia: "Escreva uma equação para representar a afirmação "há seis vezes mais alunos do que professores nesta universidade", usando as variáveis A para o número de alunos e P para o de professores".

A resposta correta não é 6A=P, apesar de 37% dos estudantes terem assinalado essa alternativa. Se essa fosse a resposta, para um total de dez alunos, teríamos 60 professores, exatamente o contrário do que afirma o enunciado. O correto seria A=6P.

Num outro problema em que é pedido que se escreva a sentença "X reais menos que Y reais é igual a 40 reais" em linguagem matemática, boa parte dos estudantes respondeu X-Y=40, quando o correto é Y-X=40. Um exemplo numérico pode ajudá-lo a esclarecer a questão: "Dez reais menos que 50 reais é igual a 40 reais" (50-10=40).

Um problema envolvendo porcentagem: "Um produto que custava X reais em janeiro sofreu reajustes de 1% em fevereiro e março; qual o preço do produto depois dos reajustes?" A resposta correta é 1,012X, apesar da frequente resposta errada 1,02 X.

Note que o problema em questão envolve cálculo de juro sobre juro (juros compostos), que pode ser feito da seguinte maneira sem o uso de fórmulas: um acréscimo de 1% sobre X pode ser representado por X+0,01X, ou ainda, por 1,01X.

Observe que acrescentar 1% a um certo número é o mesmo que multiplicá-lo por 1,01, o que implica dizer que, ao acrescentarmos 1% ao novo preço de fevereiro, teremos o preço de março igual a 1,0201X.

Fique atento para não interpretar o enunciado como uma situação de juros simples de 1% ao mês num período de dois meses, o que resultaria em X+0,01X+0,01X 1,02X, uma resposta incorreta da questão.

Para finalizar, uma situação de proporcionalidade: "Se X operários sobem um muro em Y horas, quantas horas serão necessárias para que o triplo do número de operários suba o mesmo muro?"

A resposta correta não é 3Y porque o problema em questão envolve grandezas "inversamente proporcionais", ou seja, quanto maior o número de operários X, menor o número Y de horas necessárias para subir o muro. A resposta correta é Y/3.
*José Luiz Pastore Mello é mestre em ensino de matemática pela USP e professor do Colégio Santa Cruz




Pessoal tomei a liberdade de pesquisar na net e descobri este estudo sobre o nosso tema Matemática / Leitura/ Escrita. Muito interessante as colocações finais sobre inter-relação.

1. Introdução

Consideramos de extrema importância relacionar a Leitura, a Escrita e a Matemática, pois quando se fala em Leitura e Produção de textos para os acadêmicos de Matemática há uma reação de espanto e insatisfação como se fosse algo sem interação e dialogo, mas o que devemos observar é que a matemática também é um tipo de linguagem que produz sentidos e interpretações, por isso, objetiva-se apresentar a relação existente e indispensável entre a Leitura, a Escrita e a Matemática.
A metodologia utilizada na pesquisa é a bibliográfica, sustentada pelas Orientações Curriculares de Mato Grosso na área de Ciências da Natureza e Matemática, bem como, por autores como Martins (2002), Marcuschi (2008), D’ambrósio (2009), Micotti (1999), dentre outros.
Compreendemos que, para escrever e falar em diferentes situações comunicativas, precisamos saber ler também os problemas matemáticos que circulam nas diferentes esferas de atuação humana como a comercial, a cotidiana, a publicitária, entre outras.
Assim, necessitamos da leitura e da escrita para dialogar com as proposições matemáticas. Podemos afirmar que, não podemos caminhar sozinhos, não é porque somos acadêmicos de Matemática que devemos ficar longe das diferentes leituras, pois os textos utilizados no processo de ensino e aprendizagem envolvem linguagens que se relacionam: escrita, imagens, gestos, figuras, sons, números, etc.
2. Leitura e Interpretação dos Cálculos Matemáticos
A leitura está presente em todos os momentos de nossa vida, assim como na compreensão da Matemática, esta por sua vez, "auxilia na compreensão e interpretação do conhecimento das outras ciências, colaborando em atividades de estimações, medições, comparações, lógica, análise, entre outras, desenvolvendo ideias, representações e estabelecendo relações, no contexto de convivências" (MATO GROSSO, 2010, p. 05).
Para se realizar os cálculos matemáticos devemos fazer a leitura adequada de seus símbolos, precisamos compreender o que cada exercício nos propõe. Nesse sentido, Marcuschi (2008, p. 236) nos diz que, "para compreender bem um texto exige-se habilidade, interação e trabalho”, por isso, a aprendizagem da Matemática está interrelacionada  às demais Ciências, por meio de relações dialógicas.
Vasconcelos (2008, p. 2) nos faz uma colocação importante, dizendo que, “a Matemática não é uma ciência cristalizada e imóvel; ela está afetada por uma contínua expansão e revisão dos seus próprios conceitos. Não se deve apresentar a Matemática como uma disciplina fechada, monolítica, abstrata ou desligada da realidade”, por isso devemos considerar essa relação constante da Matemática com a Leitura das demais áreas de estudo que dialogam entre si.
A leitura parece ser a "princesinha da aprendizagem", quando Martins (2002, p.25) nos mostra ser ela "a ponte para o processo educacional eficiente, proporcionando a formação integral do indivíduo”. Assim, consideramos haver uma relação estável e positiva entre leitura, escrita e  Matemática, porque é no conjunto destas que se produzem o(s) sentido(s) aos conteúdos ensinados pelos Professores.
Podemos ser bons professores, conhecedores dos conteúdos de matemática, no entanto, devemos ser bem instruídos para ensinar aos nossos alunos a leitura adequada de cada questão, pois precisa haver relações, comparações, exemplificações, dialogo sobre o conteúdo em estudo. Micotti (1999, p. 162) afirma que, “o saber matemático, do ponto de vista didático, permite destacar algumas peculiaridades: seu caráter abstrato; a precisão dos conceitos; o rigor do raciocínio e a especificidade da linguagem”. Não adianta nada ser um gênio da Matemática se quando abrir a boca para mostrar seus conhecimentos evacua-se um monte de coisas sem sentido, nós professores devemos estar preparados para todas as situações que envolvem a linguagem matemática.
Uma educação de qualidade deve atingir vários objetivos, dentre eles a relação de equivalência entre Linguagem e Matemática. D’ambrósio (2009) nos diz que,  a linguagem não envolve apenas letras, mas também a quantificação de atributos de objetos para haver a comunicação. Para o autor, "a Matemática é um instrumento importantíssimo para a tomada de decisões, pois apela para a criatividade. Ao mesmo tempo, a Matemática fornece os instrumentos necessários para uma avaliação das consequências da decisão escolhida" (IBIDEM, 2009, p. 05).
A ideia de que a Matemática só tem utilidade prática naquelas profissões que lidam com números encontram-se cada vez mais longe da realidade, porque a Linguagem Matemática está presente em diferentes gêneros textuais/discursivos, assim, as diferentes áreas de conhecimento precisam ter conhecimento sobre a matemática para realizar as leituras necessárias a compreensão de um objeto ou dos objetos de estudo que envolvem as diferentes Ciências. Devemos valorizar a utilização de diferentes  informações para,
saber ler e interpretar diferentes textos em diferentes linguagens, saber analisar e interpretar informações, fatos e ideias, ser capaz de coletar e organizar informações, além de estabelecer relações, formular perguntas e poder buscar, selecionar e mobilizar informações, que são habilidades básicas do ser humano (DINIZ, 2011, 12).
No ensino da Matemática, os professores se utilizam de muitos gráficos, figuras e símbolos, os quais devemos lê-los de maneira correta para haver a aprendizagem do aluno. Desta maneira, é possível  visualizar um símbolo e achar que ele é algo totalmente diferente do que realmente se mostra, este equivoco é justificado pela falta de leitura e de prática da escrita que considera as práticas de interação humana, os contextos sócio-históricos e culturais e a forma como as coisas acontecem no cotidiano.
Diante disso, devemos estar cientes que devemos ensinar a matemática por meio da motivação, do interesse, da curiosidade do espírito investigativo do estudante, por meio do qual propiciamos "o uso dos conhecimentos matemáticos na compreensão da realidade e capacidade de resolver problemas no seu cotidiano" (MATO GROSSO, 2010, p. 06).
3. Considerações Finais
Diante do exposto, consideramos que não há distinção entre a Matemática, a Leitura e a Escrita, pois estão totalmente interrelacionadas. Portanto, os professores devem levar para a sala de aula essa dependência que uma disciplina tem da outra, não é porque sou um professor de Matemática que não vou levar textos para meus alunos lerem, ou então porque sou uma professora de Produção de Textos e Leitura que a Matemática deve passar bem longe das minhas aulas. Essas ideias devem ser desconsideradas, temos que fazer a apresentação desses conteúdos em conjunto, para que não ocorra a perda de nenhum conhecimento articulado às diferentes áreas do conhecimento.


AULA DIVERSIFICADA


Muitas críticas são feitas a respeito das aulas ministradas atualmente. Uma das maiores sugestões dos educadores é que ela seja diversificada para despertar a motivação dos alunos no processo ensino-aprendizagem.
Mas o que é uma aula diversificada?
Imagino que seja uma aula em que o tempo é dividido em etapas:

* explanação;
* pesquisa;
* resolução de exercícios;
* correção.

Além do direcionamento do tempo, a aula precisa levar o conhecimento do aluno a situações novas, focadas além dos muros da escola, utilizando situações práticas de vivência.
No ensino de matemática do ensino fundamental, noto que a maior dificuldade dos alunos é ler e interpretar enunciados e realizar as quatro operações fundamentais.
No início do ano letivo é de grande valia uma avaliação diagnóstica para podermos identificar onde estão as principais dificuldades dos alunos, para traçarmos o caminho a percorrer.
Aceito sugestões dos leitores deste blog a respeito de como deve ser uma aula diversificada. A contribuição dos leitores para mim será de grande utilidade.
Termino enfatizando que a aula é um espaço do professor e do aluno, é o momento de apresentação e vivência de diferentes graus de conhecimento.

Autora: Marlene Garcia
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

DEPOIMENTOS SOBRE LEITURA E ESCRITA



MARILENE WENCESLAU PARRA BUZZETTI


Iniciei minhas leituras quando criança, por volta dos 8 anos de idade; conheci o livro " Pequeno Príncipe" e o tenho até hoje como lembrança daquele momento tão significativo em minha vida. Já nas primeiras páginas me identifiquei com o garotinho do livro e com a célebre frase: "Tu te tornas responsável por aquilo que cativas" e assim entrei num mundo mágico, repleto de sonhos que me levavam a cada dia a querer entrar naquele universo de fantasia que me fazia tão bem e me deixava com mais esperanças para seguir o meu caminho, pois em minha cabeça pueril achava que quando crescesse me tornaria uma princesa e viajaria por lugares distantes e repleto de magia.
Os anos passaram e acabei seguindo a carreira de professora de Matemática, pois sempre me identifiquei com os números também, mas nem por isso deixei de lado os livros, e hoje, os tenho em sala de aula como incentivo para os meus alunos, pois para tornar-se um cidadão completo é necessário trilharmos pelo caminho da literatura.

MARLENE APARECIDA DA SILVA GARCIA


Para mim, ler é uma atividade prazerosa. Minha primeira experiência como leitora começou com o romance "O Guarani", de José de Alencar. Até hoje me pergunto: Será que Peri e Ceci conseguiram se salvar agarrados ao tronco de árvore que flutuava durante a tempestade? Minha imaginação de criança respondia que sim. Hoje adulta, questiono: Como pode uma jovem culta e rica como Ceci se apaixonar por um índio rude como Peri? (característica da escola romântica de José de Alencar, "dar asas a imaginação")
Já adolescente me encantei pelas poesias de Vinicius de Moraes. Me recordo de um trecho que dizia assim: "A tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida, e eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto, e em minha voz a tua voz".
Ler é realmente passear por mundos distantes nunca antes visitados "Pequeno Príncipe" é receber visitas de extraterrestres "Eram os deuses astronautas". É viajar com Alencar, Vinicius, Monteiro Lobato, Machado de Assis e muitos outros.
Como Danuza, gosto de romances, revistas em quadrinhos, literatura científica, livros de autoajuda e até bula de remédios.
Ler é um prazer indescritível que ninguém nos pode tirar. É movimento, é ação, é imaginação, é sonhar acordado. É realmente muito bom.

RENATA CRISTINA PIERONDI GIRARDI

Minhas recordações em relação às experiências vividas em minha infância com leitura e escrita não são tão inspiradoras como gostaria. Lembro-me, que no Ensino Fundamental tive apenas um professor de Língua Portuguesa. Toda 6ª feira, esse professor,  exigia a entrega de 6 folhas de caligrafias preenchidas, um poema indicado por ele decorado porque tínhamos que recitá-lo, e para finalizar, uma redação sobre o mesmo. Além disso, um livro lido a cada bimestre onde fazíamos uma avaliação escrita. Não sei se foi um incentivo à leitura! Por outro lado, tive um professor de Matemática - nesse mesmo período- que na maioria das vezes, trazia uma música
e/ou, um conto para chamar atenção (música da tabuada, compasso do ritmo, histórias dos números, etc.) que até hoje recordo com carinho. Hoje procuro ler pelos menos um livro ao ano, acho pouco, porém devido à correria do dia-a-dia... Agora pretendo ler “Dificuldades de aprendizagem – Detecção e estratégias de ajuda”. Como o nome mesmo diz refere-se à crianças com dificuldades de aprendizagem e as habilidades afetadas com maior frequência ( leitura, escrita, processamento auditivo e da fala, raciocínio e matemática).

ROZILEI APARECIDA MEDEIROS

Quando criança não tive incentivo a leitura, somente lia os que os professores pediam. Lembro dos livros da coleção Vagalume (Escaravelho do diabo e Mistério do cinco estrelas) que tive que ler e daí por diante comecei a tomar gosto. Atualmente adoro  ler revistas, jornais e noticiários pela internet. Nas férias costumo ler alguns livros, o último foi Fahrenheit 451 e atualmente estou lendo Mandela e Encontro Diário com Deus.  Hoje quando vejo algum aluno com livro em sala de aula tento incentivá-los e conscientizá-los da importância da leitura em nossas vidas. Procuro sempre presentear crianças com livros para motivá-los a ler.



Componentes do blog:

Grupo 5

Marilene Wenceslau Parra Buzzetti
Marlene Aparecida da Silva Garcia
Paulo Alberto Aparecido Benini
Renata Cristina Pierondi Girardi
Rosana Maria de Almeida Benavides
Rozilei Aparecida Medeiros


domingo, 2 de junho de 2013

Olá pessoal! Sejam bem vindos ao nosso blog sobre leitura e escrita! O objetivo é  discutirmos e ponderarmos sobre diversos temas! Vamos analisar o que a leitura e a escrita influenciaram, influenciam e poderão influenciar no futuro. Como foram nossas experiências? O que podemos aproveitar para o nosso dia a dia? Como a educação é diretamente atingida pela escrita e leitura? Enfim queremos criar aqui um portal de discussão e crescimento para todos! Desejamos muito sucesso!